quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Resultado dos inquéritos aos alunos

Aqui estão os, tão demorados, resultados dos inquéritos que realizamos aos alunos:
  • Os alunos conhecem a criopreservação de células estaminais do cordão umbilical?


  • Dos alunos que conhecem a preservação, quais as instituições que conhecem?



  • Conhecem alguém que já tenha feito?


  • Qual acham mais vantajoso?


  • Dos alunos que preferem banco público, escolhem-no porque:



  • Dos alunos que preferem as empresas privadas, escolhem-nas porque:

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Boas Festas

Os SEM por célula desejam a todos um feliz Natal e um novo ano recheado de coisas boas!

domingo, 12 de dezembro de 2010

História do nome

No passado dia 3 de Dezembro, decidimos escolher um nome para o nosso grupo. No meio de toda aquela "inspiração" surgiram algumas expressões engraçadas e originais:
-Olhe para o seu umbigo. Não fez?! Já vai tarde!;
-No umbiguinho está o futurinho;
-Um cordão de esperança;
-Crioesperança;
-Cordão da vida;
-O fio da vida;
-A célula (das células);
-Circo Estaminalli (circo das células).

No entanto nenhuma nos parecia adequada. Pensamos, pensamos e como os nossos nomes têm as iniciais S de Soraia, E de Énio e M de Mara o nosso colega Zé Pedro sugeriu que fossemos os "SEM por célula". Achamos o nome muito original. Estava encontrado o nome do grupo!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

sábado, 27 de novembro de 2010

1ª visita a UAlg

Dia 26 de Novembro os células estaminais foram á Universidade do Algarve (UAlg) para discutir e preparar a actividade experiemental que iremos desenvolver em Janeiro com o apoio de José António Belo e José Bragança (investigadores que trabalham no âmbito das células estaminais).
O trabalho que iremos realizar não pode ser chamado de experiência pois não vamos testar nada nem descobrir nada de novo, será um procedimento muito básico do ponto de vista dos professores da UAlg, mas que para nós tem todo o interesse. A actividade laboratorial consistirá na diferenciação de células estaminais em tecido cardíaco, poderemos constatar, no final do processo, contracções em alguns aglomerados de células (idênticas a sístoles do coração).
Aproveitamos a viagem e fotografamos também algum material e algumas experiências nos laboratórios da universidade:
Meio de cultura onde as células estaminais se desenvolvem




Observação ao microscópio de células estaminais




Cultura de células exige um laboratório limpinho pelo que a sua manipulação deve ser feita neste local (longe de bactérias, fungos e vírus)

Câmaras onde são guardados os meios de cultura

Micropipetas - 10 mL & 100 μL

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

1º Transplante de Células Estaminais do Sangue do Cordão Umbilical realizado em Portugal

Portugal está a apostar cada vez mais na investigação científica, incluindo a investigação sobre células estaminais. Isso é visível neste vídeo, pois graças a toda uma vasta equipa de investigadores, médicos, entre outros, foi possível realizar o 1º transplante com células do cordão umbilical. Espera-se que novos transplantes venham a ser realizados, pois a ciência está em constante evolução,  possibilitando a descoberta de novas curas de doenças e de técnicas mais eficientes, que permitam obter um sucesso ainda maior, num curto espaço de tempo.

Pele: encontrada mãe de todas as células

 
Cientistas holandeses e suecos encontraram a mãe, a origem, de todas as células da pele. A descoberta pode alterar drasticamente os transplantes de pele e os tratamentos de pessoas que sofreram lesões severas, como queimaduras.
Hans Clevers e uma equipa de investigadores holandeses e suecos realizaram o estudo em ratos e descobriram que a célula estaminal que dá origem a todas as outras células da pele vive nos folículos dos pêlos.
A pele é composta por três grupos de células: as dos folículos dos pêlos, as das glândulas sebáceas e as células de um tecido intermédio conhecido como epiderme folicular. Os cientistas já sabiam que seria possível reproduzir as células de cada um deste grupo, mas até agora ainda não se tinha encontrado a célula "mãe" capaz de reproduzir os três grupos simultaneamente.
A descoberta, que segundo os investigadores se aplica também aos humanos, significa que poderá ser possível usar estas células estaminais para reparar lesões graves de pele e fazer transplantes, noticiou o jornal Science na quinta-feira passada.
"Esta é a mãe de todas as células estaminais da pele, é a que produz a outras células estaminais," disse Hans Clevers, da Real Academia de Artes e Ciências dos Países Baixos, no Utrecht, à Reuters.
"Estas células também existem em humanos, nós conseguimos vê-las, e a premissa é que estas células vão ser muito mais eficientes do que qualquer outro métodos usado actualmente para criar pele nova", acescentou.
Os cientistas já são capazes de fazer crescer pele nova em laboratórios usando tecido da pele dos próprios pacientes vítimas de queimaduras severas, mas a nova pele é normalmente demasiado brilhante, seca e sem pêlo, o que lhe dá um aspecto estranho.
Clevers afirma que a descoberta da "mãe" de todas as células vai permitir a criação de nova pele a partir da origem, gerando verdadeira pele com as necessárias glândulas sebáceas e pêlos.
Hans Clevers afirma que os pesquisadores precisam agora de isolar as células estaminais Lrg6 da pele humana o que pode demorar entre 2 a 3 anos.

Células estaminais para tratar AVC

AVC isquémico ocorre devido à falta de irrigação sanguínea
Investigadores esperam crescimento de novos neurónios e redução de inflamação

Uma equipa médica do Instituto de Neurociências e psicologia da Universidade de Glasgow (Reino Unido) injectou células estaminais no cérebro de um paciente que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), pela primeira vez.

Um ex-camionista de 60 anos ficou severamente incapacitado após ter sofrido um AVC há 18 meses e o grupo de especialistas, liderado por Keith Muir, decidiu introduzir um milhão de células numa região saudável do cérebro, chamado putâmen, muito próxima do local deteriorado. O objectivo é que estas libertem químicos que estimulem novas células cerebrais e que permitam aos vasos sanguíneos de desenvolverem, enquanto o tecido começa a sarar e a reduzir a inflamação.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Inquéritos

Aqui estão os inquéritos que irão ser realizados a alguns alunos da nossa escola (1º inquérito), e entregues a diversas instituições, para serem preenchidos por grávidas (2º inquérito). Estes questionários foram realizados com o intuito de percebermos até que ponto estão as pessoas informadas sobre a preservação de células estaminais e sobre as empresas que realizam a respectiva preservação. Fiquem atentos que serão, posteriormente, publicados os resultados estatísticos obtidos.

http://www.scribd.com/doc/43005053/Inqueritos-1

A Biologia do nosso projecto

As células estaminais diferem da restantes células do organismo por serem células indiferenciadas e não especializadas, terem a capacidade de se auto-renovar e dividir indefinidamente, e por serem capazes de se diferenciar em linhagens celulares distintas.

Para que tal especialização funcional aconteça é necessário haver um condicionamento biológico, fenómeno que determina a evolução de um célula no sentido de um linha de diferenciação específica em tecidos ou orgãos.

Durante o desenvolvimento embrionário (no período de gestação do bebé) as células estaminais especializam-se, originando vários tipos de células do nosso corpo, como as células musculares, nervosas, cardíacas, ósseas e células sanguíneas. Mais tarde, as células estaminais no adulto, podem reparar tecidos danificados e substituir as células que vão morrendo. O exemplo mais conhecido é a constante renovação das células sanguíneas, como os glóbulos vermelhos, a partir de células estaminais presentes na medula óssea.

Nem todas as células estaminias tem o mesmo potencial de diferenciação. Estas células podem ser obtidas a partir do embrião (células embrionárias) ou de um organismo adulto (células estaminais adultas).
Essa origem caracteriza as três categorias de células estaminias:
  • Totipotentes (o seu potencial de diferenciação é ilimitado e pode dar origem a qq tipo de célula, estas células existem no óvulo recém-fertilizado)
  • Pluripotentes (como as células estaminais embrionárias, que tem a capacidade de dar origem a qualquer tipo de tecido do organismo, à excepção da placenta e dos tecidos de suporte do útero)
  • Multipotentes (células pluripotentes, que durante o desenvolvimento embrionário se especializam, dando origem a células particulares de tecidos específicos, cujo potencial de diferenciação é mais restrito).
Do sangue do cordão umbilical (SCU) do recém-nascido podem isolar-se células estaminais hematopoiéticas, que são multipotentes. Estas células possuem a capacidade de se poderem diferenciar nas células da linhagem sanguínea, os glóbulos vermelhos (eritrócitos), os glóbulos brancos (leucócitos) e as plaquetas.

O SCU também possui algumas células estaminais mesenquimatosas, que são pluripotentes. Têm um elevado potencial de diferenciação, podendo originar células do sistema nervoso (neurónios), fígado (hepatócitos), osso (osteócitos), cartilagem (condrócitos), gordura (adipócitos), musculares e musculares cardíacas, entre outras. Também possuem algumas células estaminais endoteliais, que são multipotentes. Estas últimas desempenham uma função importante na formação dos vasos sanguíneos nos tecidos (neovascularização).
 

sábado, 6 de novembro de 2010

Entrevista ao enfermeiro

No dia 29 de Outubro o nosso grupo deslocou-se até ao Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio para realizar a, já planeada desde o início do projecto, entrevista à enfermeira Adelaide Medinas (Chefe do bloco de partos). No entanto, esta não pode comparecer, pelo que realizamos a entrevista com um outro enfermeiro: José Nascimento.
Deixo-vos agora algumas das perguntas e respostas (em audio) que colocamos ao enfermeiro.

  • Banco público ou empresa privada? (opinião enfermeiro)


  • Há aproximadamente quanto tempo é feita a recolha das células do cordão umbilical no hospital de Portimão? Houve aumento no número de recolhas?

  • É conhecido algum caso, do hospital de portimão, que já tenha sido tratado com as células recolhidas?


  • Como saber se o cordão está viável? No parto por cesariana, a doação será possível?

  • No caso de gémeos verdadeiros são feitas duas colheitas ou apenas uma?

  • Conseguiremos assistir a um parto onde pudessemos ver directamente a colheida das células? Teremos o apoio do hospital nas futuras etapas do nosso projecto?

  • Que exames é necessário fazer para averiguar se a gravida está apta á doação?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Células estaminais - breve resumo

Video resumo da crioestaminal sobre células estaminais, processo de recolha do sangue do cordão umbilical e processo de conservação das respectivas células.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Conversa com barriguinhas

No dia 15 de Outubro o nosso grupo assistiu a uma apresentação da crioestaminal sobre crio-preservação de células estaminais do sangue do cordão umbilical. O evento chama-se conversas com barriguinhas e vai na 4ª edição. Apesar de esta palestra ser sobretudo dirigida a futuras mães e nós já termos muita informação sobre o tema, esta apresentação foi-nos útil pois para além de alargarmos os nossos conhecimentos também conseguimos estabelecer contactos com entidades desta empresa de crio-preservação.
Deixo-vos uma fotografia  tirada por nós no auditório da Universidade do Algarve em Portimão, onde decorreu a palestra.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Bem vindo!

Somos um grupo de alunos de Área de Projecto, da Escola Secundária Poeta António Aleixo em Portimão que pretende desenvolver um trabalho sobre células estaminais. Este espaço servirá para registar os avanços do nosso projecto, bem como divulgar todas as informações por nós recolhidas. Fica atento.

Énio, Mara e Soraia