sábado, 30 de abril de 2011

Viagem ao Futuro com as Células Estaminais

Aqui está o trabalho com que participamos no concurso da crioestudante - Viagem ao Futuro com as Células Estaminais. Esperamos que gostem!

Slide 2 - Introdução

Slide 3 - Transplante de orgãos

Slide 5 - Doenças degenerativas


Slide 6 - Introdução 2

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sangue do Cordão Umbilical & Medula Óssea


SANGUE  DO CORDÃO UMBILICAL
MEDULA ÓSSEA
Risco e desconforto
Utilização de tecido que à partida seria descartado, sendo indolor e inócuo
A recolha de células estaminais da medula óssea envolve um procedimento cirúrgico simples mas invasivo, com anestesia, o que comporta sempre algum risco
Risco de infecção
Menor (placenta filtra possíveis invasores)
Maior. As células da medula estão expostas a agentes externos
Disponibilidade
Imediata, as células estaminais do sangue do cordão umbilical ficam criopreserva­das, prontas a ser utilizadas
Tempo de espera mais longo. Pode demorar semanas a meses para encontrar um dador compatível e fazer os testes necessários
Histocompatibilidade
Maior tolerância no teste de compati­bilidade HLA– possibilidade de utilizar amostras mesmo quando a compatibili­dade entre dador e paciente não é total.
Menor tolerância à discrepância nos HLA- probabilidade de encontrar um dador com­patível é menor.
Risco de efeitos secundários (doença do transplante contra o
hospedeiro - GVHD)
Menor (1)
Maior
Utilização em pacientes adultos
Em alguns casos mais limitada (2)
Mais fácil
Tempo de restabelecimento
hematopoiético
Cerca de 1-2 semanas mais lento (3)
Mais rápido
Possibilidade de transplante múltiplo
Sim

Número de células necessárias para transplante eficaz
5 a 10 vezes inferior relativamente à medula óssea
Maior relativamente ao sangue do cordão umbilical
(1) Aexplicação aceite é que em transplantes com sangue do cordão umbilical, uma vez que o recém-na­scido é “imunologicamente imaturo”, é menor o risco de induzir a GVHD(do inglês graft-versus-host disease) que se refere à doença do transplante contra o hos­pedeiro. Esta é uma complicação que ocorre por vezes em transplantes alogénicos (o dador é outra pessoa que não o paciente) em que os glóbulos brancos do da­dor (transplantados) reconhecem as células do paciente (hospedeiro) como estranhas, desenvolvendo uma res­posta imunitária contra estas. Esta doença pode ser fatal. 
(2) As taxas de sucesso são inferiores em adultos, dado que o número de células estaminais necessário para o transplante ter sucesso é proporcional ao peso corpo­ral. Segundo vários artigos científicos, a taxa de suc­esso dos transplantes com sangue do cordão umbilical é mais elevada quando o transplante é efectuado com um número de células mononucleadas maior ou igual a 15 milhões de células por kg. Normalmente, é pos­sível obter células estaminais em quantidades adequa­das para transplantes pediátricos, mas que podem não ser suficientes para um transplante em adulto. Apesar desta limitação, o número de indivíduos adultos trans­plantados com células estaminais do sangue do cordão umbilical tem aumentado consideravelmente. Diversas estratégias têm sido utilizadas para aumentar o número de células transplantadas, entre as quais a expansão das células estaminais. Espera-se que, no futuro, os transplantes em adultos atinjam níveis de sucesso semelhantes aos transplantes pediátricos. 
(3) Este atraso na recuperação comparativamente ao transplante de medula óssea está provavelmente relacionado com o número de células transplantadas. Um estudo publicado em 2003 na revista Blood revela que o repertório hematopoiético é melhor restabelecido pelo sangue do cordão umbilical, com­parativamente com o transplante da medula óssea
Fonte: Crioestaminal